Celebrar a entrada de um novo ano é algo que brasileiro sabe fazer muito bem e não à toa que Copacabana recebe pessoas do mundo todo que vem em busca do nosso sangue festivo e a festa mais famosa que temos.
Acredite ou não, eu nunca passei o Réveillon no Rio, mas pretendo fazer isso em algum momento. Até agora não senti muita vontade, mas eu sei que a minha hora vai chegar e talvez eu vire um fã, como alguns amigos meus que passam lá há mais de 10 anos.
Quero compartilhar neste post minha experiência de passar a virada do ano em 4 destinos bem diferentes e uma coisa eu aprendi e fiz uma nota mental: não passar mais nenhum Réveillon em lugares frios.
Londres
Se você gosta de frio e chuva pode ser um destino bem interessante. Eu amei conhecer Londres, mas quero voltar com um tempo melhor porque vou aproveitar mais a cidade. Para a virada eu fui fazer o mais turístico possível, a queima de fogos no Big Ben. Foi lindo de ver, lotado, mas muito organizado. Logo depois da meia-noite as pessoas começam a se dispersar e as ruas ficam bem sujas e cheio de gente bêbada, mas sem qualquer agressividade. O metro fica bem lotado também já no comecinho da noite. Para jantar não foi muito fácil encontrar restaurantes abertos e com preço acessível, afinal Londres é uma cidade supercara.
Sydney
Uma cerveja mudou completamente a minha virada de ano na Austrália. Um pouco antes das nove da noite fui para um bar, lá conheci um alemão e depois uma senhora bem velhinha nos convidou para passar a virada em um ponto superprivilegiado. De frente para a Sydney Harbour Bridge em um lugar reservado para quem pagava $500 e eu fui de convidado de alguém que nunca tinha visto na vida. Era proibido entrar com bebidas na área reservada acima do Circular Quay, mas a senhorinha tira da bolsa uma garrafa de água, com vinho branco dentro… Pra gente brindar a chegada de 2014. Foi muito legal. A queima de fotos dura uns 15 minutos e é linda, de arrepiar. Confusão na hora de ir embora? Nenhuma… Só muita bebida pelo chão.
Ilhas Phi Phi
Sabe aquela virada de ano que você passa de havaianas no pé? É tipo isso que rola na famosa ilha da Tailândia. É onde foi gravado o filme “A Praia”. A ilha é pequena, mas tem uma boa estrutura. Mas esqueça os fogos de artifício. Eles são beeeeeeem discretos e decepcionam se é isso que você busca. Mas o agito da ilha é algo tão intenso que ela ferve. E depois da meia-noite começam a rolar muitas festas de música eletrônica nas praias. Não paga para entrar, só o que beber. E o povo fica bem louco. Dei muitas risadas de ver o povo escalando um tronco de árvore que tinha uns 10 metros de altura. Era uma competição. Minha dica é encontrar um restaurante legal para comer algo bacana e depois se jogar nas festas e nas ruinhas da ilha, que ficam mais animadas que o normal. Permita-se se perder.
Havana
Engana-se quem pensa que a capital cubana só tem coisas velhas. Há restaurantes muito bons e sofisticados na cidade e todos oferecem ceias bem legais. Vale a pena reservar com antecedência, porque os lugares vão lotando, ainda mais agora que é um destino da moda. Por uma ceia sem bebidas alcoólicas tem preços que vão de € 30 a € 200. Eu fui em uma de €35 e foi ótimo. Comida boa, povo animado. A ideia é comer antes da meia-noite e sair pelas ruas de Havana Vieja para tomar champanhe no meio da rua. Todo mundo se abraça, quem conhece e quem não conhece. Depois é bacana também se perder pelas ruas da cidade, vai ter gente e festa para todo lado. Tem gente dançando na rua, aproveite e aprenda uns passos das dançantes músicas cubanas.
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